sexta-feira, 11 de maio de 2012

BURACOS NEGROS

Introdução


De acordo com a Teoria Geral da Relatividade, um buraco negro é uma região do espaço da qual nada, nem mesmo objetos que se movam na velocidade da luz, podem escapar. Este é o resultado da deformação do espaço-tempo causada por uma matéria maciça e altamente compacta. Um buraco negro é limitado pela superfície denominada horizonte de eventos, que marca a região a partir da qual não se pode mais voltar.

O maior buraco negro já encontrado.


Acredita-se, também, com base na mecânica quântica, que buracos negros emitam radiação térmica, da mesma forma que os corpos negros da termodinâmica a temperaturas finitas. Esta temperatura, entretanto, é inversamente proporcional à massa do buraco negro, de modo que observar-se a radiação térmica proveniente destes objetos torna-se difícil quando estes possuem massas comparáveis às das estrelas.

Apesar de os buracos negros serem praticamente invisíveis, estes podem ser detectados por meio de sua interação com a matéria em sua vizinhança. Uma possibilidade da localização de buracos negros diz respeito a detecção da grande quantidade de radiação emitida quando matéria proveniente de uma estrela companheira espirala para dentro do buraco negro, aquecendo-se a altas temperaturas.

Formação e Estrutura


Um buraco negro forma-se quando uma estrela super maciça fica sem combustível, o que faz seu núcleo diminuir até ficar reduzido a uma fração de seu tamanho original. Quando isso acontece, a gravidade produzida por ele sai do controle e começa a sugar tudo que encontra. Ele começa a sugar a massa da estrela, fazendo isso tão rapido que se engasga e expele enormes torrentes de energia. Ela é tão forte que acaba furando a estrela e lançando mais jatos de energia. A gravidade não suporta essa energia e a estrela finalmente explode (esta explosão é chamada de supernova). Em apenas um segundo a explosão é capaz de gerar 100 vezes mais energia que o nosso Sol produzirá em toda sua existência. O que resta no centro é o buraco negro.


imagem de uma hypernova.

Uma hipernova é um tipo teórico de supernova produzido quando as estrelas excepcionalmente grandes colapsam no fim do seu ciclo de vida.

Esta explosão também é conhecida como Erupção de raios gama ou explosão de raios gama. A maioria das estrelas de classe W (em português, estrelas Wolf-Rayet) morrem nestas explosões mortais que teriam o efeito de 100.000 vezes o arsenal atômico de todo o mundo.

sábado, 5 de maio de 2012

COMO FUNCIONA A MÁQUINA FOTOGRÁFICA


A fotografia

 Apenas no início do século XIX, é que se começou a fixar, num meio físico, as primeiras imagens reproduzidas mecanicamente, com o auxílio de equipamentos ópticos e produtos químicos.
A fotografia é constituída por dois processos distintos: um processo físico e um processo químico. O processo físico que envolve as leis da óptica (as objetivas e a caixa escura que permitem a formação e captura da imagem). O processo químico, aquele que permite o registro latente da imagem num suporte sensibilizado com cristais de prata que, escurecem quando exposto a luz, depois de revelado e fixado, produz uma imagem. 

A tecnologia que torna tudo isso possível é bastante simples. Uma câmera fotográfica é feita de três elementos básicos: um elemento óptico (a lente), um elemento químico (o filme) e um elemento mecânico (o próprio corpo da câmera).

A primeira fotografia

A técnica

O componente óptico da câmera é a lente. Essencialmente, uma lente é apenas um pedaço curvo de vidro ou plástico. Seu trabalho é captar os feixes de luz refletidos por um objeto e redirecioná-los de modo que venham a formar uma imagem real, que pareça exatamente com a cena na frente da lente.
Mas como um pedaço de vidro pode fazer isso? Na verdade, o processo é muito simples. À medida que a luz viaja de um meio para outro, ela muda de velocidade. A luz viaja mais rápido através do ar do que através do vidro, de modo que a lente diminui sua velocidade.  À medida que ela entra em ângulo no vidro, ela se desvia em uma direção e se desvia novamente quando sai do vidro, porque partes da onda luminosa entram no ar e aceleram antes que as outras partes da onda. 

Em uma lente convergente ou convexa padrão, um ou ambos os lados do vidro se curvam para fora. Isso significa que os raios de luz que a atravessam se desviarão na direção do centro da lente (definição de parábola), ao entrar. Em uma lente biconvexa, como uma lupa ou lente de aumento, a luz se desvia da mesma maneira quando sai e quando entra.

Faça um experimento, e perceba que o processo é simples!

Materiais:

• Uma lata com tampa;
• Um filme fotográfico; (papel filme)
• Um pequeno pedaço de fita isolante preta.

Métodos:

Faça uma pequena abertura na lata (pode ser uma lata de leite ou de mantimentos, dependendo do tamanho do papel fotográfico que você conseguiu); em seguida coloque a fita isolante tampando o orifício que fez na lata. Dentro da lata, coloque o filme. Num ambiente aberto (fora de sua casa, por exemplo), direcione a abertura da lata para a imagem que pretende registrar no filme. Feito isso, tire a fita do orifício, e coloque rapidamente.

Pronto! Pode revelar o filme! A imagem estará registrada ali.  Ao destampar a abertura, permitiu que a luz invadisse a “câmara escura projetando sobre o filme a imagem que estava diante do orifício”.

A fotografia é, sem dúvida, uma das invenções mais importantes da História. Através da fotografia podemos ver aquilo que está distante de nós não apenas em distância, mas também no tempo. Isso porque a fotografia permite-nos capturar momentos acontecidos no tempo e guarda-los por muito tempo.



sexta-feira, 4 de maio de 2012

Células fotovoltaicas

Introdução

Uma célula solar, também chamada célula fotoelétrica ou célula fotovoltaica,  é um dispositivo elétrico de estado sólido capazes de converter a luz diretamente em energia elétrica por intermédio do efeito fotovoltaico. Fotovoltaico, como diz a palavra (foto = luz, voltaico = eletricidade), converte a luz do Sol diretamente em eletricidade.
Paineis ou Placas solares
 efeito fotovoltaico foi descoberto pela primeira vez em 1839 por Alexandre Edmond Becquerel. Entretanto, só em 1883 foram construídas as primeiras células fotoelétricas, por Charles Fritts, que cobriu o selênio semicondutor com uma camada extremamente fina de ouro de modo a formar junções.
Os conjuntos de células usadas para fazer módulos solares utilizados na captura de energia da luz solar são conhecidos como paineis ou placas solares. A energia gerada por este módulos solares é chamada energia solar fotovoltaica.


Como esses dispositivos funcionam?

Células fotovoltaicas (FV) são feitas de materiais especiais chamados de semicondutores, como o silício, que é atualmente o mais comum. Basicamente, quando a luz atinge a célula, uma certa quantidade dela é absorvida pelo material semicondutor. Isso significa que a energia da luz absorvida é transferida para o semicondutor. A energia arranca os elétrons fracamente ligados, permitindo que eles possam fluir livremente.

Esquema do funcionamento de uma célula
 As células FV também possuem um ou mais campos elétricos que forçam os elétrons livres, pela absorção da luz, a fluir em um certo sentido. Este fluxo de elétrons é uma corrente; e pondo contatos de metal na parte superior e na parte inferior da célula FV, podemos drenar esta corrente para usá-la externamente. 
 
Por não gerar nenhum tipo de resíduo, a célula fotovoltaica solar é considerada uma forma de produção de energia limpa, sendo alvo de estudos em diversos institutos de pesquisa ao redor do mundo.




 Mais informações:
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula_solar 
http://ambiente.hsw.uol.com.br/celulas-solares.htm 

 
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